sexta-feira, 12 de junho de 2015

Imagens de satélites gratuitas.

Viajar pelo mundo sem sair de casa. Procurar imagens para uso didático. Será que consigo ver minha casa do espaço?  Nestes ou em outros momentos podemos nos encontrar no dilema da procura pela imagem que possa ser melhor utilizada, acessível e prática. A partir disso, hoje trazemos uma pequena lista com alguns sites que disponibilizam imagens gratuitas para visualização e ou uso e adaptação em pequenas interpretações geográficas e outras coisas mais.

Google Maps

Simplesmente o mais popular recurso para visualização de imagens de satélite.  É disponibilizado inclusive com o software Google Earth. Constantemente vem tendo melhorias com a introdução de novos serviços e melhoramento da qualidade das imagens de satélite.

Bing Maps

Depois do fiasco do Live search a Microsoft parece ter aprendido a lição. Seu serviço de busca, a compra de empresas menores, a parceria com o Yahoo, Nokia e outras gigantes da tecnologia melhoraram consideravelmente a qualidade de seus serviços.  No que se refere ao seu Bing Maps, nas áreas urbanas tem imagens com qualidade muitas vezes superiores às do Google Maps, porém peca um pouco na área rural com imagens pouco nítidas e em algumas referencias a nomes de logradouros (nada muito grave e que vem diminuindo gradativamente).

Yahoo Maps

Ele é mais simples que os anteriores e usado no recurso de localização do compartilhador de fotos Flickr. As imagens de satélite não tem uma resolução de muita qualidade se comparadas aos anteriores, mas é interessante também. Visite o site do Yahoo Maps

OpenStreetMap

Uma plataforma semelhante aos anteriores, porém com um diferencial “um wiki de mapas livres”. Uma espécie de Wikipédia dos mapas e imagens. Vale a pena conferir.
OpenStreet
Recomendado: E-book Gratuito sobre OpenStreetMap (Anderson Medeiros)

DGI – INPE

É um  serviço disponibilizado tanto gratuitamente (imagens digitais via e-mail) quanto por meio de pagamento (pedido da imagem impressa) a partir de um pré cadastro. Fornece imagens dos satélites:  Landsat-1, Landsat-2, Landsat-3Landsat-5, Landsat-7CBERS-2 , CBERS-2B (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), IRS-P6 – Resource-sat1 ,Aqua e Terra.
Clique aqui para visitar o site do INPE

https://jonashenriquelima.wordpress.com/2012/10/11/onde-encontrar-imagens-de-satelite-gratuitamente/

              Para que serve a geografia?

A geografia é considerada como uma das disciplinas mais antigas, já foi chamada de história natural na antiga Grécia, posteriormente foi herdada pelos árabes e a partir do século XV passou a ser mais utilizada, mas somente no século XIX passa a ser reconhecida como ciência, sendo ensinada e praticada em universidades europeias, com grande contribuição das escolas Alemã com Humbort e a Francesa com Ratzel. No Brasil a profissão dos geógrafos começou a partir dos anos 1930 e 1940 quando foram criados o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e IGH – Instituto Geográfico e Cartográfico. Com o surgimento da AGB – Associação dos Geógrafos Brasileiros, em 1934 iniciam os cursos de Geografia na Faculdade de Ciências e Letras da USP. No entanto somente em 1979 através da lei nº. 6664/79, é que foi regulamentada a profissão de geógrafo. 
Ao longo das últimas décadas surgiram diversas faculdades que ministram cursos de geografia, com destaques em Goiás para UFG, UEG, PUC e Unifan que ministram Bacharelado e/ou Licenciatura. O profissional licenciado está apto para ser professor de escolas públicas e particulares nos nível fundamental e ensino médio, e com especializações poderá a docência universitária, de acordo com as exigências em níveis de especialização, mestrado ou doutorado.
O Bacharel em Geografia (este possui registro no Crea, além de assinar, poderá também atuar em diversas áreas tais como: planejamento urbano, meio ambiente, geoprocessamento, cartografia, geomorfologia, hidrologia, enfim, o campo da geografia é muito largo. O profissional graduado poderá atuar em diversas áreas, pois tem conhecimento teórico em geopolítica, planejamento e gestão territorial, análise de condições hidrológicas, do solo e climáticas, política agrária, migração e imigrações, estudos de impactos ambientais em zonas urbanas e rurais, atuar como pesquisador para elaboração de relatórios sobre áreas da educação, população, meio ambiente, espaço urbano, trânsito, cultura, turismo, etc. 
Ambos, bacharelados e licenciados poderão atuar como professores universitários, em órgãos governamentais no âmbito Municipal, Estadual e Federal, por ex: Ibama, Embrapa, IBGE, Incra, Petrobras, Ministério das Cidades, da Educação, do Desenvolvimento Social, do Trabalho, da Integração Nacional, dos Transportes, órgãos de trânsito, das águas, e até mesmo empresas privadas e órgãos que necessitam de técnicos para levantamentos e estudos sobre a ciência geográfica, que é dividida em cinco categorias de análises: espaço, território, lugar, paisagem e região.
Mas, para que mesmo serve a geografia? Para muitas pessoas a geografia é tida como uma disciplina que estuda os mapas, cidades, países, rios, montanhas, etc. Na verdade é, mas não somente isto, conforme abordado neste artigo. A geografia é uma ciência que estuda diferentes áreas do conhecimento, humanas e físicas. Segundo o geógrafo francês LACOSTE, Yves. “A geografia, isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.” Em suas palavras ele afirma que é um instrumento para operações militares, pois em uma guerra é necessário ter informações e estratégias de combinações geográficas, das relações entre os homens e as condições naturais. Além disso, por estar ligada a práticas políticas e militares, deve ser utilizada para autodefesa do Estado.
Neste dia 29 de maio é comemorado o dia do geógrafo, mesmo sendo poucos os profissionais no Brasil, mas pela importância que tem a sociedade, estes deveriam ser mais valorizados uma vez que lidam e contribuem para formação das crianças independente de classe social, e é um profissional que leva as pessoas a ter um senso critico reflexivo, com um olhar global aos problemas socioeconômicos e ambientais, buscando as soluções viáveis para melhoria do meio em que vivemos.

Fonte : Diário da Manhã